Críticas à Função Regulatória da Licitação: conhecendo limites para uma aplicação informada

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Pedro Henrique Christofaro Lopes

Resumo

O presente trabalho faz uma análise crítica da função regulatória da licitação. Objetiva-se realizar um estudo, primeiramente conceitual, sobre o que seria a função regulatória da licitação e quais os fundamentos pelos quais ela é defendida por parte considerável da doutrina administrativista do Brasil. Assentadas as premissas teóricas da função regulatória da licitação, busca-se analisar seus argumentos de forma crítica, com o fito de entender porque ela não corresponderá necessariamente às expectativas nela depositadas pelos juristas do Direito Administrativo. Utiliza-se como método de pesquisa o qualitativo, por meio de pesquisa bibliográfica e raciocínio indutivo, para, a partir da análise de casos, chegar a conclusões mais gerais sobre o objeto de estudo. Ao final, conclui-se pela necessidade de uma aplicação mais criteriosa da função regulatória da licitação, a qual não é, a priori, juridicamente inválida ou ilegítima, mas sua legitimidade depende da tomada de decisão pela Administração Pública ser adequadamente informada, conhecendo os reais limites e as possibilidades do instituto diante do caso concreto.

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Artigos
Biografia do Autor

Pedro Henrique Christofaro Lopes, FGV Direito-Rio

Mestrando em Direito da Regulação pela Fundação Getúlio Vargas Direito-Rio, com apoio financeiro da FGV e do CAPES; Pós-graduado em Direito Público pela Universidade Cândido Mendes (UCAM) Bacharel em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Bacharel em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF).